O plantio ocorreu no entorno da piscina de contenção de efluentes do IGA. Os objetivos são uma maior cobertura verde da área, garantir sombra e fortalecer o solo, entre outros.

Concluído mais um projeto de caráter ambiental no IGA. Em fevereiro começou o plantio de 2050 mudas de limãozinho bravo e 15 mudas de jade na fazenda Rancho Velho, sede do Instituto. A aquisição das plantas ocorreu por meio do Programa Algodão Brasileiro Responsável de Goiás (ABR-GO), que tem o IGA como associado.

O plantio ocorreu no entorno da piscina de contenção de efluentes do IGA e atende a diversos objetivos. Entre os principais estão uma maior cobertura verde da área, garantir sombra, fortalecer o solo, resguardando seus nutrientes, além de evitar riscos de erosão e melhorar o aspecto estético da área.

Antes do plantio, foi realizado um delineamento da área para abertura do canteiro. Cada espécime foi plantada em um sulco de 50 centímetros de largura por 40 centímetros de profundidade. A distância entre cada muda é de 20 centímetros, com um aporte de 200 gramas de adubo granulado NPF por muda.

Espécie certa

As mudas de limãozinho possuem raiz pouco agressiva, exuberante e denso sistema foliar, que mesmo na época de estiagem permanece intensamente verde. A espécie tem rápido desenvolvimento vegetativo, atingindo dois metros de altura em cerca de 18 meses após o plantio. A planta possui ainda a capacidade de desenvolver uma densa ramificação basal, formando um compacto muro verde fechado desde a sua base até a altura desejada.

Esta espécie é muito utilizada para a formação de cercas vivas defensivas, substituindo cercas de arame e muros de concreto. Também são uma eficiente fonte de oxigênio e sequestro de carbono da atmosfera.

Para o coordenador do Programa ABR-GO, Abner Barreto, a importância desse projeto é mostrar uma alternativa para segregação de áreas, proteção de ambiente e embelezamento local. Barreto explica que o IGA é um modelo para os produtores que buscam novidades para suas propriedades, e que a cerca viva traz captação de carbono, purificação do ar, boa visibilidade e isolamento de locais que oferecem restrições de acessos. “Queremos mostrar que é possível realizar melhorias com o uso de práticas sustentáveis”, frisa.