A Casa da Agricultura de Goiás apresentou resultados recentes de pesquisa nos campos experimentais do Instituto, uma oportunidade para que produtores e profissionais do agro tenham acesso a informações e aos pesquisadores do IGA.

Pela primeira vez, o IGA montou uma estrutura própria dentro da Tecnoshow Comigo, uma das maiores feiras de agronegócio do Brasil. “Batizado” de A Casa da Agricultura, o estande ofereceu os mais recentes resultados de ensaios e experimentos do Instituto, além de painéis e palestras com foco nos principais assuntos da agricultura moderna.

Os bioinsumos abriram ciclo de palestras. Analista de pesquisa em biotecnologia no IGA, Lidiane Moreira foi a primeira palestrante, dentro do painel “Projeto Biofábricas do IGA-Agopa: avanços e desafios no controle de qualidade de bioinsumos”. O cerne foi o controle de qualidade de bioinsumos on-farm e comercial e trouxe, entre outros aspectos, o histórico da produção on-farm, da metodologia e os desafios para se chegar ao portifólio de análise de insumos biológicos que o IGA oferece. Lidiane também apresentou serviços, consultoria e os laboratórios do Instituto.

Em seguida, o pesquisador em entomologia e plantas daninhas do Instituto, Robério Neves, abordou o histórico do Projeto Biofábricas no IGA, sua evolução e os resultados na utilização dos bioinsumos por parte dos produtores. Melhorias e demandas das empresas desses insumos, gargalos e previsões para maior produtividade desses materiais também foram apresentadas.

Pragas

Manejo de pragas abriu o painel no segundo dia da Tecnoshow, com de pesquisas de manejo de praga na soja, milho e algodão; os principais estudos de eficiência para o controle de lagarta na cultura da soja e opções de manejo biológico, misto e químico também da soja.

O foco também esteve no combate à cigarrinha do milho e manejo para controle desta praga. Os principiais resultados de eficiência para o controle de tripes também foram abordados em relação ao algodão. A apresentação esteve a cargo do pesquisador em entomologia e plantas daninhas do IGA, Robério Neves.

Por sua vez, o analista de pesquisa do Instituto Jhonatan Wendling apresentou os resultados de pesquisa para o manejo de plantas daninhas, plantas voluntárias de milho na soja e destruição de soqueira do algodão.

Manejo de doenças

O terceiro dia de feira contou com a apresentação da pesquisadora em fitopatologia e nematologia do Instituto, Lais Fontana, sobre como otimizar o manejo de doenças da lavoura com o uso de produtos biológicos. Lais abordou a utilização de biológicos no manejo integrado de doenças, como esses produtos estão se comportando no controle de doenças, incremento em produtividade, posicionamento de produtos e outros aspectos relacionados. Também apresentou resultados de duas safras no manejo de doenças, tanto de nematoides quanto de parte aérea, com o uso de produtos biológicos.

O ciclo de palestras terminou na sexta-feira, 31 de março, com apresentação sobre “seleção de genótipos e épocas de plantio no Sudoeste goiano”. Pesquisador em fitotecnia e solos, Antonio Jussiê abordou os resultados do ensaio de desempenho de cultivares de soja 2022/23 e a correlação entre época e ano safra (2019/20; 2020/21; 2021/22 e 2022/23). Também participou o professor da Universidade de Rio de Verde Matheus de Freitas Souza, que em parceria como IGA desenvolve ferramentas estatísticas e formação de banco de dados para seleção de genótipos com estabilidade de produção.

Espaço

A Casa da Agricultura de Goiás foi um espaço criado para apresentar os mais recentes resultados de pesquisa nos campos experimentais do Instituto, uma oportunidade para que produtores e profissionais do agro tenham acesso a informações e aos nossos pesquisadores, tudo para que a agricultura de Goiás se fortaleça e produza mais, com rentabilidade e sustentabilidade.